Às vezes sou o que invento Às vezes sou o que não quero ser Às vezes sou poeira que aparece com o tempo Às vezes sou a pedra onde topas sem querer Ainda estou somente só Ainda ando com meus passos inseguros Ainda me encolho quando sinto dor Ainda choro quando tenho medo do escuro Sou uma bailarina que não dança nem nada Sou uma menina que ainda não cresceu Sou quem passa muitas noites acordada Sou quem acorda quando o sol já se perdeu
"Você não me conhece, mas me ama pra sempre, porque te convém. Desaparece. Se pinta outro atalho não sou mais ninguém. Me deprime, me derruba, e depois reza por mim. E o meu crime, apagar as velas antes do fim."