Às vezes sou o que invento Às vezes sou o que não quero ser Às vezes sou poeira que aparece com o tempo Às vezes sou a pedra onde topas sem querer Ainda estou somente só Ainda ando com meus passos inseguros Ainda me encolho quando sinto dor Ainda choro quando tenho medo do escuro Sou uma bailarina que não dança nem nada Sou uma menina que ainda não cresceu Sou quem passa muitas noites acordada Sou quem acorda quando o sol já se perdeu
Hoje resolvi escrever porque já faz um tempo que não exercito esse meu direito. Mas nem sei sobre o que escrever.
São dias difíceis... Dias em que as musicas tristes dominam, Dias em que as lágrimas explodem (implodem na maioria das vezes), Dias em que a presença do nada se faz mais fiel.
Algumas coisas aconteceram, outras não... Algumas pessoas que vieram muito tarde se foram mais cedo, Algumas lembranças que eu fazia questão de querer guardar, hoje eu quero esquecer, Mas nem sempre é possível.
Ainda estou me refugiando no meu quarto Pensando demais no que fazer amanhã Sentindo mais medo do que o necessário E tentando me convencer de que nem tudo tem que ser sempre do mesmo jeito.
Nem sei se eu arrumaria palavras cabíveis pra descrever essa parte da minha vida Talvez isso não se descreva numa palavra, Nem em um texto. Ja nem sei mais o que escrever.
Eu procuro acreditar que meus dias melhores ainda virão E que isso é mais uma fase ruim... É aquele papo chato que eu sempre ouço e que não gosto, mas que quando eu paro pra pensar... É a mais pura verdade.
Então melhor terminar isso com uma frase que me reforce essa idéia.
“Não se pode fechar os olhos sem se aprender alguma coisa pro futuro”