right_side

Quem sou eu

Minha foto
Às vezes sou o que invento Às vezes sou o que não quero ser Às vezes sou poeira que aparece com o tempo Às vezes sou a pedra onde topas sem querer Ainda estou somente só Ainda ando com meus passos inseguros Ainda me encolho quando sinto dor Ainda choro quando tenho medo do escuro Sou uma bailarina que não dança nem nada Sou uma menina que ainda não cresceu Sou quem passa muitas noites acordada Sou quem acorda quando o sol já se perdeu

Por outros lugares.

MSN: a_bailarin_a@hotmail.com

ORKUT: A Bailarina


TWITTER:
@nessie_dantas

Recomendo

Seguidores

sábado, março 27, 2010

Desconforto

“Todas essas coisas que eu odeio giram em volta de mim.”


Nos últimos dias estive pensando bastante sobre isso. Pensei que fosse exagero da minha parte. Pensei que não houvesse um motivo realmente forte para que eu permanecesse assim. De muitas maneiras eu tento acalmar a raiva, tento não pensar nisso, tento – em vão – ser paciente. A verdade é que nada disso tem me ajudado. Nem as tentativas de permanecer calma, nem essa raiva que está instalada em mim - e parece que ela luta pra continuar nesse posto.
Tenho tido dias difíceis. Tenho passado por muitos desconfortos, engolido muitos sapos e aturado muitos desaforos. O fato é que eu estou numa situação terrível. Daquelas que quando você pensa que não pode piorar, piora. A tendência é sempre essa: piorar.
Estou tendo que aguentar isso tudo calada. Não posso falar nada porque esse é um daqueles momentos onde você fica calado pra não prejudicar outras pessoas. É onde você fica quieto pra não ter que ver alguém que você gosta passando por maus bocados. Isso é ruim. Muito ruim. Tão ruim, que eu não posso expor os motivos de tanta raiva nem nesse post.
Odeio estar sujeita a esse tipo de desconforto. Odeio ter que tapar a boca pra esse tipo de coisa. Mas não posso fazer mais que isso - não agora. Enquanto eu não coloco minha raiva pra fora, sou obrigada a engolir mais uma vez essa raiva. Vou guardando outra vez essas coisas ruins que tanto me desgastam.


sexta-feira, março 19, 2010

Notas de uma observadora:


É uma inquietude

Um querer fazer

É uma vontade

É o não saber


São traços que se formam na mente

Mas não visitam o papel

São linhas que continuam incompletas

Folhas que não têm rastros de pincel


As palavras que se atrapalham

Que se demoram nas pausas da dança

E o meu pensar desordenado

Que muito tenta, e logo cansa


A espera

As muitas tentativas

Os textos que não se completam

A rima inconclusiva


É uma eterna inquietude...

É uma grande vontade...

É um final que não termina...

É um fragmento sem vaidade.


"Assim são os insetos interiores"