Às vezes sou o que invento Às vezes sou o que não quero ser Às vezes sou poeira que aparece com o tempo Às vezes sou a pedra onde topas sem querer Ainda estou somente só Ainda ando com meus passos inseguros Ainda me encolho quando sinto dor Ainda choro quando tenho medo do escuro Sou uma bailarina que não dança nem nada Sou uma menina que ainda não cresceu Sou quem passa muitas noites acordada Sou quem acorda quando o sol já se perdeu
"E a conta da saudade quem é que paga? Já que estamos brigados de nada. Já que estamos fincados em dor. Lembra o que valeu a pena." (Reticências - O teatro mágico)
Não foi por querer Nem por vaidade Não foi por tristeza Nem por alegria
Mantive a dúvida Perdi a coragem
No fim das contas o amor saiu caro pra mim E quem veio apenas dizer "Boa noite" Decidiu ficar até o fim da festa Pois não tinha tanta pressa Disse que esperaria mesmo assim
Perdi a calma Mantive o choro
Foi a saudade que me acompanhou Até eu perder a noção do tempo Perdi foi a noção do perigo Perdi foi o meu senso.
"Então... eu não mereço nada mais do que tenho, porque nada do que eu tenho é verdadeiramente meu" (Life for rent - Dido)♪♫♪
Dos dias que passaram, lembro do muito que quero esquecer. Esqueço, às vezes, do que quis lembrar por mais tempo. E fito o nada. Exijo respostas. Crio mais perguntas. Fico bem assim mesmo... Distraída, calada, distante do mundo que sempre quis manter tão perto. Quis mais. Quis de tudo. Quis, principalmente, o que já não podia mais ter. Me julguei dona do que nunca foi realmente meu. E me enfureci, perdi a pose, caí no choro quando vi tudo aquilo me dizendo “adeus”. Um adeus tão triste que não pude fazer nada além de chorar mais e perguntar “por quê?”. Fico bem assim mesmo...