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Quem sou eu

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Às vezes sou o que invento Às vezes sou o que não quero ser Às vezes sou poeira que aparece com o tempo Às vezes sou a pedra onde topas sem querer Ainda estou somente só Ainda ando com meus passos inseguros Ainda me encolho quando sinto dor Ainda choro quando tenho medo do escuro Sou uma bailarina que não dança nem nada Sou uma menina que ainda não cresceu Sou quem passa muitas noites acordada Sou quem acorda quando o sol já se perdeu

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domingo, junho 26, 2011

Fim de festa


"E a conta da saudade quem é que paga? Já que estamos brigados de nada. Já que estamos fincados em dor. Lembra o que valeu a pena." (Reticências - O teatro mágico)


Não foi por querer
Nem por vaidade
Não foi por tristeza
Nem por alegria

Mantive a dúvida
Perdi a coragem

No fim das contas o amor saiu caro pra mim
E quem veio apenas dizer "Boa noite"
Decidiu ficar até o fim da festa
Pois não tinha tanta pressa
Disse que esperaria mesmo assim

Perdi a calma
Mantive o choro

Foi a saudade que me acompanhou
Até eu perder a noção do tempo
Perdi foi a noção do perigo
Perdi foi o meu senso.

.

3 comentários:

  1. Foi nossa cena não ter pressa pra passar. ♪ :/

    Que texto lindo e triste!
    Mas é bem isso mesmo.

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  2. Adorei a poesia. Me tocou.
    Gostei do seu espaço também. Sempre quis ser bailarina...

    Camila Paula

    ResponderExcluir