Às vezes sou o que invento Às vezes sou o que não quero ser Às vezes sou poeira que aparece com o tempo Às vezes sou a pedra onde topas sem querer Ainda estou somente só Ainda ando com meus passos inseguros Ainda me encolho quando sinto dor Ainda choro quando tenho medo do escuro Sou uma bailarina que não dança nem nada Sou uma menina que ainda não cresceu Sou quem passa muitas noites acordada Sou quem acorda quando o sol já se perdeu
"E a conta da saudade quem é que paga? Já que estamos brigados de nada. Já que estamos fincados em dor. Lembra o que valeu a pena." (Reticências - O teatro mágico)
Não foi por querer Nem por vaidade Não foi por tristeza Nem por alegria
Mantive a dúvida Perdi a coragem
No fim das contas o amor saiu caro pra mim E quem veio apenas dizer "Boa noite" Decidiu ficar até o fim da festa Pois não tinha tanta pressa Disse que esperaria mesmo assim
Perdi a calma Mantive o choro
Foi a saudade que me acompanhou Até eu perder a noção do tempo Perdi foi a noção do perigo Perdi foi o meu senso.
Foi nossa cena não ter pressa pra passar. ♪ :/
ResponderExcluirQue texto lindo e triste!
Mas é bem isso mesmo.
Caberia numa música.
ResponderExcluirAdorei a poesia. Me tocou.
ResponderExcluirGostei do seu espaço também. Sempre quis ser bailarina...
Camila Paula