Às vezes sou o que invento Às vezes sou o que não quero ser Às vezes sou poeira que aparece com o tempo Às vezes sou a pedra onde topas sem querer Ainda estou somente só Ainda ando com meus passos inseguros Ainda me encolho quando sinto dor Ainda choro quando tenho medo do escuro Sou uma bailarina que não dança nem nada Sou uma menina que ainda não cresceu Sou quem passa muitas noites acordada Sou quem acorda quando o sol já se perdeu
"Não importa o que aconteça agora. Eu não vou ter medo." (Videotape - Radiohead)
Se amo, me machuco. Me machuco e canso de amar. Não deixo de amar mesmo estando machucada, mas tomo cuidados para que ninguém pise nas minhas feridas. Cuido sozinha de mim e de alguns outros que por acaso se machucam no caminho. Aprendi a olhar por mim quando ninguém estivesse fazendo o mesmo. Aprendi assim: a base de socos, carinhos, decepções, amor e muito choro também. Não posso baixar a guarda, pois guardo mágoas, dores e amores que já nem amo mais. Amo apenas a lembrança. Acho que mantenho guardado pelo passado, pela história. Talvez não seja saudável, mas tenho continuado assim. Pretendo me mudar. Quero dar umas voltas pelo mundo; quero descobrir tudo o que já sei e não lembro; quero rever o que não vi; e esperar que alguma mudança me ocorra. Se a mudança demorar, vou me sentar num banco de praça e reajustar as idéias que me restam. Vou pensar na vida e esperar a hora certa de ser e estar. E se eu me machucar de novo... Vou tentar me curar enquanto eu ainda tiver força, um caderno, uma caneta e um violão.
Você e seus textos lindos né? Te amo prima s2
ResponderExcluirÉ Menina, você sempre me encanta, te ler me faz bem, mesmo quando eu vou deixando tudo e quando venho aqui tem vários perdidos...
ResponderExcluirBeijos
Autobiografico, me identifiquei muito! Parabéns, se puder vai no meu blog, tem muitos textos la!! Abraço
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