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Quem sou eu

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Às vezes sou o que invento Às vezes sou o que não quero ser Às vezes sou poeira que aparece com o tempo Às vezes sou a pedra onde topas sem querer Ainda estou somente só Ainda ando com meus passos inseguros Ainda me encolho quando sinto dor Ainda choro quando tenho medo do escuro Sou uma bailarina que não dança nem nada Sou uma menina que ainda não cresceu Sou quem passa muitas noites acordada Sou quem acorda quando o sol já se perdeu

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quarta-feira, dezembro 30, 2009

Assinado eu - Tiê

Olá, meus queridos!

Voltei!

Até que esse tempinho me fez bem. Desculpem a demora (eu precisava mesmo)

Então... Estava aqui ouvindo algumas musicas da Tiê e parei nessa. Assinado eu é uma musica linda. As musicas dessa moça conseguem me prender.
Aprendi a tocar essa musica da Tiê. Achei que vocês poderiam gostar dela, se não gostarem da minha versão, procurem a da Tiê, aposto que é melhor! ahsiauhsuhaush


Assinado Eu
Composição: Tiê

Já faz um tempo
Que eu queria te escrever um som
Passado o passado,
Acho que eu mesma esqueci o tom
Mas sinto que
Eu te devo sempre alguma explicação.
Parece inaceitável a minha decisão.
Eu sei.
Da primeira vez,
Quem sugeriu,
Eu sei, eu sei, fui eu.

Da segunda
Quem fingiu que não estava ali,
Também fui eu.
Mas em toda a história,
É nossa obrigação saber seguir em frente,
Seja lá qual direção.
Eu sei.

Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário,
É ruim, pesado
E eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
Me aceite como amiga,
Ainda vou te convencer.

Eu sei.

E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar,
Faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.

E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar,
Faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.


P.S: Ficou meio zuadinho. Desculpem os desafinos :S

P.S²: Feliz ano novo!!! Felicidades à todos!!! =* \o/

terça-feira, novembro 10, 2009

Preciso de tempo


  Ultimamente tenho precisado de tempo e muita paciência. Não tenho conseguido me concentrar em muita coisa, então decidi tirar umas férias do blog. 
  Agradeço a quem me segue, a quem está sempre comentando aqui, aos selos que recebi e aos que me lêem só por curiosidade... 
  Agradeço a quem tenta me ler. 
  Peço mil desculpas por ter faltado nas visitas e comentários aos blogs que sigo.

Preciso de um tempinho na minha...

Desde já, obrigada.

Até breve...


Beijos

quinta-feira, outubro 29, 2009

Eu x Eu




‘Ando meio desligado
Eu nem sinto meus pés no chão...’♫


Eu: — Então... Como vai ser?
Eu
: — Como vai ser o que?
Eu: — Isso. (Aponta o dedo para o corpo imóvel)
Eu
: — Isso o que? Eu?
Eu: — Não... Nós!
Eu
: — O que é que tem de errado?
Eu: — Tudo.
Eu
: — Por que diz isso?
Eu: — Ah... Nada demais... Só pelo fato de você estar nesse mesmo lugar há um bom tempo.
Eu
: — Que lugar?
Eu: — Não se faça de desentendida. Não funciona comigo.
Eu
: — Ok... O que quer?
Eu: — Que você se mova.
Eu
: — E eu vou pra onde?
Eu: — Pra qualquer lugar... Tá esperando o que?
Eu
: — Não sei.
Eu: — ...?
Eu
: — Que é? Não me olhe com essa cara.
Eu: — É que é meio estranho você não saber disso, né? Você acha que ficando parada vai adiantar alguma coisa?
Eu
: — Ok, Senhora Sabe-tudo. Que quer que eu faça?
Eu: — Que você pare de esperar que alguém venha te dizer o que você quer ouvir. Não vem ninguém.
Eu
: — Como você sabe?
Eu: — Porque isso não é real.
Eu
: — Ainda não respondeu...
Eu: — Ok. Pense comigo... Você acha que se alguém quisesse realmente te dizer algo já não teria feito isso? Se alguém quisesse realmente que você estivesse por perto eu acho que já estaria ao seu lado há muito tempo.
Eu
: — Talvez...
Eu: — Se ninguém te procurou, certamente não há nada pra você.
Eu
: — Eu só...
Eu: — ...só...?
Eu
: — Sei lá. Eu só queria tirar essas duvidas de mim.
Eu: — Não, não. Entenda. Você não tem dúvidas. As respostas já estão todas prontinhas na sua cabeça. O que você tem é esperança. Quanto tempo você acha que pode viver com elas? Já não acha suficientemente difícil ter que dividir o mesmo corpo comigo, ainda quer ocupar o espaço que nem temos pra guardar esperanças que não te levarão a lugar algum?
Eu
: — Dizem que tem que se ter esperança... Que nem tudo está perdido...
Eu: — Aham... Quem te disse isso, provavelmente disse só pra você ficar quebrando a cabeça à toa. Disse só pra te deixar mofando nas suas interrogaçõezinhas enquanto todos estão dando uma festa.
Eu
: — Não sei como você consegue ser tão desagradável. Você não sabe de nada.
Eu: — Errado. Eu sei, e você sabe que eu estou certa. Quem é que te ouve enquanto você chora? Quem é que te escuta reclamar que isso ou aquilo não é legal? Quem que te vê toda animada com uma promessa que nunca deixará de ser só isso, ou com um convite que nunca será feito? Acorda! Não há nada pra esperar. Por que você não faz o favor de parar de se preocupar com todo mundo e começa a se preocupar consigo? Já tentou se olhar direito no espelho sem sentir medo?
Eu
: — Não.
Eu: — Por que não tenta?
Eu
: — Não há nada de novo.
Eu: — Você que pensa. Você passa dias se escondendo das pessoas, e de si mesma.
Eu
: — Você acha que é fácil? Acha que é fácil não ficar pensando em porquê as coisas estão como estão? Acha que eu não tento fazer nada pra mudar isso? Eu não me escondo pra fugir de ninguém. Eu me escondo pra ver se alguém tenta me encontrar.
Eu: — E quanto tempo você ainda vai ficar brincando de esconde-esconde?
Eu
: — O suficiente pra eu decidir onde eu tenho que procurar por essa pessoa.
Eu: — Não entendi. Como você quer ser encontrada e quer procurar ao mesmo tempo?
Eu
: — Eu tenho deixado minhas pistas. Segue quem se interessa, dá atenção quem quer. Um dia alguém vai tentar me procurar, não é? Pode ser que ainda haja tempo, pode ser que não. Eu posso até parecer tonta, você pode achar que eu estou errada e eu posso realmente estar errada... Mas você sabe que o que eu digo tem fundamento. Não é tão difícil de entender. Um olhar pode responder essas questões, ou pode dar um fim a tudo.
Eu: — Acho que você não sabe mais nem o que está dizendo.
Eu
: — Pode ser que sim... Pode ser que não...
Eu: — Eu já tentei te avisar... Se ficar parada por muito tempo alguém vai acabar te atropelando.
Eu
: — Obrigada pelo aviso. Mas eu não tenho medo. Já senti algumas dores e ainda estou viva, não é? Posso agüentar mais um pouco.
Eu: — Ok. Depois não diga que eu não te avisei.
Eu
: — Não direi.


Talvez não faça o menor sentido, talvez faça. Se não houve entendimento, deve de ser por que não era pra ser entendido. Quem entendeu talvez encontre as pistas certas — ou talvez prefira mudar o caminho.

‘Por favor, não leve a mal...’ ♫

terça-feira, outubro 20, 2009

Só para ouvintes dispostos!



Sabe aqueles dias em que você só tem vontade de ficar em casa vendo um bom filme e comendo todas aquelas besteiras que muita gente evita pra não ficar gorda?
Pois é! Estou num desses dias. Estou desesperada pra assistir um bom filme acompanhada de um enorme pote de sorvete, pipoca, doces, morango e chocolate. São aqueles dias em que você está ou carente ou sobrecarregado – ou os dois.
Não adianta sair por aí miserando uma companhia e também não ‘tou’ a fim de sair sozinha. O melhor que eu posso fazer por mim é me entupir de guloseimas e aproveitar um bom filme. - Talvez não seja tecnicamente o melhor pra mim, mas ao menos me deixará feliz. Porque se tem uma coisa que me deixa feliz é comer, então vamos lá!!
Eu já estou meio fadigada de algumas coisas. Às vezes você cansa de sempre ter aquelas mesmas conversas, ir sempre aos mesmos lugares, tocar sempre as mesmas musicas... – sim, tocar é importantíssimo! - Não vou falar muito de cansaço pra não me tornar repetitiva. Por que ouvir esse blábláblá uma vez até vai, mas duas é dose.
O fato é que de uns tempos pra cá tenho me feito muitas perguntas, tenho pensado bastante sobre muitas coisas - até demais pro meu gosto – e concluí que não adianta tentar entender certas atitudes. Essas coisas que você não pode controlar, não vão mudar. Talvez até mudem, mas não acredito que sejam melhoras. É uma coisa complicadinha pra se ficar pensando muito. Minha mente já está pedindo socorro, meus olhos precisam ver coisas melhores, minha boca precisa sentir e falar coisas boas... EU preciso melhorar um pouco. Certo que ficando trancada em casa me entupindo de besteiras talvez não resolva, mas eu tenho esperanças de que isso me deixe ao menos mais leve. – Comer muito não deixa ninguém mais leve, mas vocês entenderam.
Eu precisava colocar todas essas coisas pra fora. Precisava dizer isso pra alguém, claro que alguém que esteja disposto a ouvir, porque ninguém merece dizer isso tudo e receber um fora.
Então é isso... Obrigada por me ‘ouvirem’ - pra quem não gostou, desculpa, mas esse post também não foi pra você.


segunda-feira, outubro 12, 2009

Pelo prazer de servir


Bobo da corte: é o nome pelo qual era chamado o "funcionário" da monarquia encarregado de entreter o rei e rainha, e fazê-los rirem. Muitas vezes eram as únicas pessoas que podiam criticar o rei sem correr riscos.


Vez por outra fico cá pensando... (Sim, eu penso!)

Tenho eu a capacidade de alegrar as pessoas?

Hoje ouvi isso algumas vezes, e não foram poucas. Não que ninguém nunca tivesse dito isso, mas eu nunca havia parado pra pensar a respeito.
Observando cá e lá, me dei conta de que eu realmente posso fazer isso. Tenho meu lado de 'bobo da corte', talvez seja boba por inteira, mas deixe-me acreditar que tenho outras funções além dessa. Para alguns, ser chamado de 'bobo', ou qualquer coisa que se ligue a isso, pode ser motivo de uma grande frustração. Mas pra mim, é algo que me deixa feliz.
Sim, sim!
Feliz!
Observe cá comigo: é fantástico você saber que pode trazer alegria pra alguém, e não de maneira forçada. Trazer daquela maneira pura, simples e bela! Veja que coisas fantásticas podem acompanhar um sorriso.
Não sei se mais alguém parou pra pensar nisso. Caso você só tenha pensado, tente pôr seus seviços em prática! Ative esse seu lado 'bobo'. Só não esqueçam que até os bobos tem seus dias de rei.
Depois dessa incrível descoberta que fiz, só me cabe desejar a todos muitas felicidades.

Agradeço aos meus reis e rainhas, por me confiarem tão esplendida função!


P.S: Pra quem não gostou do meu momento
happiness... Desculpe, mas esse post não foi feito pra você.


domingo, outubro 04, 2009

Cansaço



Cansei...

De te procurar
De tentar entender
De ficar com as sobras
De ser quem conforta

Cansei...

De ter de ligar
De me importar
De ser prestativa
De ser quem faz visitas

Cansei...

De te pedir atenção
De me redimir sem razão
De tentar te mostrar
De me reajustar

Cansei...

De reclamações
De insatisfações
De ter de me acalmar
De tanto ‘brincar’

Cansei de perder pra ‘falta de tempo’
Cansei de descontentamento
Cansei de dizer palavras bonitas
Cansei de tentar fazer parte da sua vida.


quinta-feira, setembro 03, 2009

Longe do meu lado



Esteve perto e partiu
Estava longe do meu lado
Estava do meu lado e sorriu
Esteve perto, mas ainda longe do meu lado.

Estive por perto e parecia que não
Estava certa de que algo havia mudado
Estava claro de que havia uma razão
Estava escuro, então procurei do outro lado

Encontrei algumas fotos e papéis
Estavam gastos e cansados de serem vistos
Encontrei as cartas que não te mandei
Estavam impecáveis por ninguém tê-las lido.

Encontrei você num sonho
Estava mais perto, mesmo estando longe
Estive do seu lado, mas sabia que era sonho.
Estava parado do meu lado e cada vez mais distante.

E quando acordei precisei de um choque de realidade
Estive pensando no que eu poderia fazer
Escolhi cada palavra pra te dizer
Estou longe do seu lado...

É estranho, mas ainda sinto saudades.


terça-feira, agosto 25, 2009

Calmaria


Hoje foi um dia calmo.
Sem muitos esbarrões, sem correria, sem discussões...
Um dia perfeito pra tentar pôr as idéias no lugar.
Um dia bom pra pensar no que foi feito e no que ainda se está por fazer.
Um dia pra rever atitudes, reafirmar idéias...
Para refletir sobre essa coisa engraçada e interessante chamada vida.
Hoje me livrei de alguns fantasmas.
Percebi que coisas ruins acontecem, e não adianta me culpar por nada, pois elas não vão melhorar.
Tracei algumas metas, e sinceramente espero cumpri-las.
Não quero que meus objetivos fiquem só no papel mais uma vez.
Por hora é o que fica.


segunda-feira, julho 20, 2009

Atualmente



Hoje resolvi escrever porque já faz um tempo que não exercito esse meu direito.
Mas nem sei sobre o que escrever.

São dias difíceis...
Dias em que as musicas tristes dominam,
Dias em que as lágrimas explodem (implodem na maioria das vezes),
Dias em que a presença do nada se faz mais fiel.

Algumas coisas aconteceram, outras não...
Algumas pessoas que vieram muito tarde se foram mais cedo,
Algumas lembranças que eu fazia questão de querer guardar, hoje eu quero esquecer,
Mas nem sempre é possível.

Ainda estou me refugiando no meu quarto
Pensando demais no que fazer amanhã
Sentindo mais medo do que o necessário
E tentando me convencer de que nem tudo tem que ser sempre do mesmo jeito.

Nem sei se eu arrumaria palavras cabíveis pra descrever essa parte da minha vida
Talvez isso não se descreva numa palavra,
Nem em um texto.
Ja nem sei mais o que escrever.

Eu procuro acreditar que meus dias melhores ainda virão
E que isso é mais uma fase ruim...
É aquele papo chato que eu sempre ouço e que não gosto, mas que quando eu paro pra pensar...
É a mais pura verdade.

Então melhor terminar isso com uma frase que me reforce essa idéia.

“Não se pode fechar os olhos sem se aprender alguma coisa pro futuro”

É só.


sexta-feira, junho 19, 2009

P.S.: Eu te amo



Se faz em melodia, poesia, letra e traço
Se faz de alegria, texto, verso e refrão
Te vejo em poemas sem rimas e sem pressa
Ou num rabisco feito na parede ou no chão

Te encontro nesses dias que não são tão longos
Nas horas e minutos que nem sabem pra onde vão
Nas tardes que se fazem entre risos e conversas
Na escolha entre livros de romance ou ficção

Mas se quer chorar te ofereço meus abraços
Posso contar histórias se quiser sorrir
E se de repente mudar de idéia
Posso cantar pra você dormir

Te fiz em acordes
Te quis nos meus planos
Te fiz uma canção pra dizer
P.S.: Eu te amo.


Musica de Vanessa Dantas

quarta-feira, junho 17, 2009

O Menestrel - William Shakespeare



Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la...
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam...
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa... por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo... mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão... e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens...
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém...
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.



terça-feira, junho 02, 2009

Reescrevendo passos



Escrevo...

Escrevo mal traçado
escrevo rabiscado
escrevo versos e contos
escrevo certo e errado.

Então apago.

Apago meus erros repetidos
apago meus incontáveis pedidos
apago histórias e sonhos
apago as falas que dito.

E reescrevo...

Reescrevo meus sonhos
reescrevo meus planos
reescrevo meus passos
reescrevo meus danos.

No fim das contas, digo!

Digo que não te quero
digo que não te espero
digo que ja te amei
digo que já superei,
mas não supero.


quinta-feira, maio 28, 2009

Por um referencial



- Oi!
- Olá! Há quanto tempo...
- Certeza.
- Que fazes tanto?
- Ahh.. É tanta coisa que é melhor deixar pra lá.
- Sei... Faz tempo que você não aparece pra uma conversa.
- É.. Quem sabe depois eu apareço?
- Estarei esperando.
- A vida da gente é sempre um depois, não é mesmo?
- Sim...
- E depois que o depois passa, a vida passa a ser um antes.
- É mesmo.
- É melhor eu ir. Estou muito poeta hoje.
- E isso não é bom?
- Depende.
- De que?
- De um referencial.
- Hum...
- Então, por que não pode ser poeta agora?
- Porque agora eu preciso ir.
- Ir pra onde?
- Qualquer lugar.
- Aqui é um lugar qualquer.
- Eu sei, mas eu preciso ir. Preciso dormir um pouco.
- Entendo.
- Então, até depois.
- Até...

- E então meu amigo poeta se vai... Não sei quando o verei a ativa outra vez, mas espero que seja logo. Preciso de mais palavras como estas poucas que se fizeram aqui. Ainda sinto saudades.


quinta-feira, maio 14, 2009

Problemas?



Tens problemas, meu amigo?
Posso ajudar em algo?
Que sentes?
Está com medo?
Precisa de um ombro?
Quer um lenço?
Quer um abraço?
Quer colo?
Quer companhia?
Precisa ficar só?
Quer falar o que houve?
Quer ficar calado?
Quer que eu cante pra você dormir?
Que desejas, meu querido?
Queria poder fazer algo por você...
Eu sei que não posso resolver seus problemas, mas queria poder te ajudar a encontrar a melhor forma pra resolvê-los.
Se nem isso eu posso fazer, quero que saibas que o que estiver ao meu alcance pra te fazer sentir melhor eu farei.
Pra começar, dedico esse texto a você, Meu Fiel Amigo Chorão.


sábado, maio 09, 2009

Hoje



Hoje senti medo, angustia e dor.
Por que eu insisto que sou forte o bastante pra superar qualquer coisa sendo que não consigo nem amenizar uma dor de cabeça?
Hoje eu pensei que se você estivesse aqui as coisas estariam melhores.
Por que eu acho que lendo isso você sinta vontade de voltar? Você já esteve alguma vez aqui?
Hoje eu ouvi algumas musicas tristes, deitei na cama e chorei.
Por que eu acredito que minhas lágrimas possam curar alguma ferida?
Hoje senti frio, senti saudades e senti a tristeza.
Por que eu invento que posso ter o que eu quiser se não posso ter você?


sábado, abril 25, 2009

Só de passagem...



Não sei como está,
Não sei o que fazes agora,
Não sei como se sentes,
Não sei que caminhos percorre...
Não sei como afastar as duvidas,
Não sei como tirar a dor,
Não sei como preencher o vazio que está aqui,
Não sei nem o que fazer pra voltar aos trilhos de novo.
Queria saber tanta coisa, mas não sei...
Queria saber ao menos descrever o que sinto, mas não sei... Só sinto...
Sinto que desta vez não tem volta. Sinto que ficarei de luto por alguns dias até que as coisas se reorganizem... (Se é que algum dia elas assim estiveram.)
Até que as flores murchem de vez eu estarei em uma mudança constante de humores. Talvez seja melhor você não estar mesmo por perto pra que não sintas nem um pouco do que sinto. Sinto tantas coisas...
Sinto que ainda poderiam haver possibilidades, mas não as vejo.
Sinto que poderiam haver respostas, mas só me aparecem duvidas.
Sinto que eu poderia parar de pensar tanto nisso e deixar as coisas como eram há algum tempo atrás, mas não consigo.
Sinto que você poderia estar aqui agora pra tentar me fazer sorrir um pouco pra que eu pudesse esquecer isso sem precisar ir dormir cedo, mas você não está.
E onde estão minhas respostas? E minhas soluções?
Parece que você passou e esqueceu de levar as lembranças com você...
Sem você por perto, elas não me serão úteis.
Assim como você passou pela minha vida, espero que estes seus pequenos restos também passem...


quinta-feira, abril 09, 2009

Palavra - O Teatro Mágico



Palavra
Tenho que escolher a mais bonita
Para poder dizer coisas do coração
Da letra e de quem lê
Toda palavra escrita, rabiscada
No joelho, guardanapo, chão
Ponto, pula linha, travessão

E a palavra vem
Pequena
Querendo se esconder no silêncio
Querendo se fazer de oração
Baixinha como a altura da intenção na insegurança
Vírgula, parênteses, exclamação
Ponto, pula linha, travessão

E a palavra vem
Vem sozinha
Que a minha frase invento pra te convencer
Vem sozinha
Se o texto é curto, aumento pra te convencer
Palavra
Simples como qualquer palavra
Que eu já não precise falar
Simples como qualquer palavra
Que de algum modo eu pude mostrar
Simples como qualquer palavra
Como qualquer palavra.


sexta-feira, abril 03, 2009

Carta a um amigo...



Olá, meu querido! Hoje não te trago nem minhas dores nem minhas lágrimas; já te presenteei com minhas desculpas falhas e mal elaboradas.
Quis reconhecer minha culpa perante o mundo e estive cá pensando sobre um pouco desse tudo. Cheguei a conclusão de que nessa história não há mocinho ou vilão. Pode ser uma teoria que me sirva de escapatória... Ou não. Pode ser também a chave da minha prisão.
É só que... Eu já não sei bem o que dizer. As palavras vão jorrando no papel sem que eu perceba. Vão brotando de mim com a vaga esperança de que um reflexo delas consiga penetrar na sua consciência. Pra quê exatamente eu não sei.
Sei que agora não tem mais volta e que um novo caminho foi aberto, mas antes de anunciar minha derrota, farei algo que ainda consigo julgar como certo. Pois se essas palavras são tudo o que ainda tenho, eu as escrevo.
Hoje, querido amigo, eu só te agradeço. Agradeço pelos sorrisos de todo dia, por me fazer sentir importante e por acalmar minha agonia. Agradeço por ter-se feito prestativo quando precisei, também pelos momentos de felicidade pelos quais passei. Não me esquecerei do que foi nossa amizade, minhas lembranças se farão mais fortes que o tempo.
Se as coisas estão como estão, talvez deva mesmo ser assim. E assim sendo, repito as palavras que o poeta um dia escreveu.

“Nossa história não estará pelo avesso assim sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá vamos viver, temos muito ainda por fazer. Não olhe pra trás. Apenas começamos. O mundo começa agora.”

Pois que assim seja, amigo. Obrigada por me ajudar a escrever um pouco da minha história.

Boa viagem...

quinta-feira, abril 02, 2009

Esperando



E mais uma vez falando do tempo... Mais um que tenta interpretá-lo de qualquer forma, que tenta ao menos se descrever contando algum minuto bem ou mal sucedido. Não sei bem pelo que espero, mas ainda assim o faço. Espero... Um sorriso? Um gesto simples? Uma troca de olhar? Alguém? Apenas espero...
Sorrisos... Não tenho uma forma definitiva pra interpretá-los, mas sei que podem surgir a qualquer momento. Por afeto, carinho, deboche, educação ou repulsa, tanto faz... Acho que tenho medo de distribuí-los... Tenho medo de recebê-los... Nem sei... Alguma coisa ainda mexe comigo e sendo assim eu opto por fugir. Fugir de nem sei o que. Por nenhum dos motivos se encontram aqui, mas ainda os espero.
Um gesto simples... Pode ser considerado simples qualquer gesto, mas os que me interessam são bem complexos. A complexidade das coisas a que me refiro não se resume em quantidade, não se resume em forma nem preço. Procuro por algo de valor. Valor que não precise de números, valor que só precise de verdade. Isso é complexo. Os gestos simples pouco me visitam, os complexos então... Passam longe, mas ainda os espero.
Uma troca de olhar... Os olhos... Meu medo, meu refugio. Os olhares são cruéis. Acham-se capazes de julgar tudo e todos. Uma roupa, uma cor de pele, um fio de cabelo que esteja fora do lugar, qualquer coisa. Meus olhos às vezes me envergonham por se desviarem facilmente do meu foco, me envergonham por se concentrarem demais no nada. De certo que às vezes me enchem de orgulho, em raras e quase únicas vezes, mas ainda assim se fazem. Julgamentos certos e incertos, questões que nem sei como discuto. Os olhos não sabem como trabalham, escondem-se entre lentes e sombras, mas ainda continuam ali sendo os donos da verdade. E parece que vai ser sempre assim: julgando, condenando, tomando um pré-conceito, criando um rótulo, fazendo um alvo de seu poder. É assim que funciona. As trocas de olhares não são as mesmas, sinto saudades de observadores que se faziam presentes, não os acho, mas ainda os espero.
Alguém...
Quem?
Procuro alguém que me dê sorrisos, gestos, olhares... Ainda espero... Espero por não saber onde procurar, espero por pensar que podem me encontrar. Enquanto espero posso até acreditar que me preparo pra algum encontro, mas sei ainda que isso não passa de medo. No fim das contas é só o que fica. No fim do texto é a única coisa que ainda tenho certeza.

Alguém?

Onde se encontra?

Não sei... Observo todos os rostos imaginando que seja nessa ou numa próxima vez, me canso às vezes, mas ainda o espero.
Que esse texto caiba a alguém que queira esperar comigo...


quarta-feira, abril 01, 2009

Silêncio



Houve silêncio por ter-se muito a dizer e pouco a ser contado. Houve espaço demais entre as falas mal interpretadas. Houve distancia demais mesmo estando ao lado. Houveram segredos, houveram falhas e houve a dor. De novo e de novo...
A musica ainda toca, os olhos ainda estão tão acordados, tão cheios de mar que parece que a única solução é obrigá-los a se fecharem. É inevitável pedir ao mar pra ficar quieto. Sendo assim, ele insiste em não obedecer.
Ainda penso, imagino, sonho e no fim, volto aos pesadelos. Era sonho demais pra mim. Cansei de imaginar algo bom, imaginei tanto que a dor voltou. De novo e de novo...
Os olhos retornam e continuam aqui a me encarar. Minha imaginação tira o pouco que ainda tenho de lucidez, mas quem disse que isso a incomoda? Me incomoda muito, mas já desisti de tentar vencê-la. Já apostei tanto contra ela que cansei de perder.
Perdi tempo.
Tempo que eu não tinha nem noção de como gastá-lo de outra forma que não essa, mas ainda assim perdi.
Perdi minhas moedas.
Na verdade eu não tinha nenhuma, mas achei que minhas esperanças valessem qualquer vintém. Bem que deu-se pra apostar, mas não lucrei em nada, o que me restou foi a dor. De novo e de novo...
No fim das contas parece que só ela insiste em andar ao meu lado. Minha sombra se faz companheira dela, tentei impedir, mas que posso fazer? Daqui a pouco serei eu... Eu e a dor. Ela, de novo e de novo...
E o silêcio?
Cansou-se de se fazer ativo?
Não... Faz-se mais ativo do que nunca... E desta vez estamos a três...
O silêncio, a dor e eu... de novo e de novo...


terça-feira, março 31, 2009

Meu começo



Tô tentando várias formas de me ocupar ao máximo pra não dar espaço pra minha mente acumular tolices. Não sabia como começar, mas ainda assim tentei.
Comecei a evitar olhar pro relógio e pro calendário; pensei que perdendo a noção do tempo eu pudesse retardá-lo ou perceber que ele realmente não tá nem aí pra forma que o vejo, mas mesmo assim continuo.
Comecei a reduzir minhas horas de sono; pensei que assim pudesse ganhar mais do tempo que eu não quero que passe. Sem tanto sono, eu aproveito mais do meu dia, me canso de certo, mas ainda assim continuo.
Comecei evitando músicas que me levam ao passado; acho válido pensar que meu passado ainda é presente, assim não me atormento tanto pelo choro contido. Seguro até onde posso, isso não me valeu muito, mas ainda assim continuei.
Comecei evitando enciclopédias, mapas e resumos; ainda to tentando entender o que passa-se em mim e acho difícil que haja concentração pra entender um pouco do mundo, sem tantos planos, mas mesmo assim continuo.
Comecei a escrever qualquer besteira num pedaço de papel; pretendo fugir até onde puder das minhas oscilações entre passado, presente e futuro descrevendo minhas alterações de humor. Meu caderno tatuado de pensamentos, rabiscos e figuras não reclama por ser tão explorado, sente-se feliz por me ser útil e mais uma vez continuo.
Continuo por não saber nada, continuo por ter medo, continuo sem olhar muito pros lados, continuo com meus devaneios. Continuo com meus ‘’porquês’’, continuo sem poder parar, sem poder ficar, continuo sem querer olhar... Continuo pra sonhar que num futuro não muito distante, com meus momentos errantes eu ainda ache o meu lugar.