Às vezes sou o que invento Às vezes sou o que não quero ser Às vezes sou poeira que aparece com o tempo Às vezes sou a pedra onde topas sem querer Ainda estou somente só Ainda ando com meus passos inseguros Ainda me encolho quando sinto dor Ainda choro quando tenho medo do escuro Sou uma bailarina que não dança nem nada Sou uma menina que ainda não cresceu Sou quem passa muitas noites acordada Sou quem acorda quando o sol já se perdeu
“E todo dia nós tentamos encontrar... Procuramos nossos corações e nossas memórias, o lugar que costumávamos chamar de casa.” (No envy no fear – Joshua Radin)
Algumas daquelas pequenas lembranças ainda estavam ali. Guardadas na caixinha que ela mantinha dentro do armário. Sentiu que muita coisa havia mudado, inclusive ela mesma. Viu naquele pequeno papel amassado uma letra meio torta, que há muito tempo aprendera a reconhecer como querida. Umas palavras que não diziam nada, mas mesmo assim faziam-na sorrir sempre que esbarrava os olhos por cima do pequeno papel. Mais ao fundo, junto com umas fotografias, estava a letra de uma musica escrita há muito tempo. Quem a escreveu nem lembra que fez aquilo, mas ela decidiu guardar mesmo assim. Foram muitas cartas, muitos cartões e fotografias. Maioria dos remetentes ela já perdeu de vista, mas não esquece que eles foram uma peça muito importante para a construção de suas boas memórias, e daquela caixinha que se mantém enfiada no armário. Tem uma boa memória pra esse tipo de coisa, e, gostaria que mais alguém também a tivesse como uma boa memória. E sem esperar por mais, ela junta todas as memórias de novo na caixinha, aquela caixinha de coisas especiais. É assim que ela acha que as coisas devem ser mantidas... Como memórias especiais.
Sempre que passo aqui fico procurando as palavras pra expressar o que você me causa toda vez que te leio... Mas não encontro nenhuma que seja ideal/suficiente.
Primeiramente, belo blog moça! E o texto...bem, escrevi algo parecido ontem, o título era Uma gaveta, também falava sobre memórias. Gosto de falar e ler sobre este tema e mais, gostei da forma como vc escreve, é suave...Gostei demais, vou voltar mais vezes. Visite-me em:anaconfabulando.blogspot.com
Ela com certeza vai estar na caixinha de outra(s) pessoa(s). Fatíssimo
ResponderExcluirTenho medo dessas suas descobertas. Dessas letras de músicas. Tenho muito medo MESMO. Você sabe...
ResponderExcluirxD vai pra minha caixa esse texto xD beijo
ResponderExcluirObrigado por comentar. Gostei. Sobre o seu texto achei muito interessante. Já passei por isso. Isto reavivou muitas memórias em mim.
ResponderExcluirSempre que passo aqui fico procurando as palavras pra expressar o que você me causa toda vez que te leio... Mas não encontro nenhuma que seja ideal/suficiente.
ResponderExcluirGostei muito.
Escrito lindamente Moça.
Grande Beijo
Lindo texto.
ResponderExcluirObrigada por seu carinho no Delírio da Bruxa, gosto muito de passear aqui.
Beijo
Denise
Adoro essas caixinhas....adoro revê-las, adoro explorá-las.
ResponderExcluirE adoro passear por aqui.
Coisas nostálgicas devem ser vividas sempre que possíveis...
ResponderExcluirÉ gostoso guardar lembranças assim...!
ResponderExcluir^^
sou sua fã.
ResponderExcluirPrimeiramente, belo blog moça!
ResponderExcluirE o texto...bem, escrevi algo parecido ontem, o título era Uma gaveta, também falava sobre memórias. Gosto de falar e ler sobre este tema e mais, gostei da forma como vc escreve, é suave...Gostei demais, vou voltar mais vezes.
Visite-me em:anaconfabulando.blogspot.com
Abraço.